quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Aulas de Música Particular


Professor licenciado em Música - Músico profissional - Especialização em Arte Educação - Especialização em Educação - Especialização em Musicoterapia Clínica e Mestrando em Educação Musical -

Mt. Darcy Araujo


   O estudo de música é generoso pois nos traz saúde, física e mental, nos diverte, não impõe idade ou físico padrão, nos ensina a sermos mais tolerantes conosco e conseqüentemente com os outros, nos ensina a superar obstáculos de forma prazerosa e traz a interação ao invés da competição (um alívio para nossas vidas que enfrentam competição no trânsito, nos esportes, na vida profissional, na ditadura do “físico perfeito”, etc.).



   Qualquer pessoa em qualquer idade pode estudar música, musicalizando-se e aprendendo a tocar um instrumento. Tocamos para os outros e em comunhão com quem ouve. Esta integração tocar/ouvir é uma integração de emoções, poética e sensível, onde todos se beneficiam.

   Quando tocamos com nossos amigos em uma banda e cada um tem de fazer o melhor de si para que a meta seja alcançada, esta integração também está presente.

   Além disso, quem estuda música torna-se um ouvinte mais qualificado, amplia seu prazer na escuta e seus critérios estéticos musicais.

   Acredito que uma sociedade onde o estudo de música esteja presente, pode ser melhor em termos humanos, de qualidade de vida, mais criativa, tolerante e alegre.



   A lista de benefícios para quem faz música é bem grande e inclui melhorias em:



* Processos da linguagem;
* Inteligência espacial;
* Criatividade;
* Paciência;
* Lógica;
* Precisão física e mental;
* Maior identificação com outras culturas, portanto maior tolerância;
* Performance nas matérias do currículo regular (em todas as matérias);
* Comportamento das crianças em salas de aula;
* Concentração;
* Disciplina;
* O estudo de música ajuda a enfrentar desafios e assumir riscos;
* O estudo de música ajuda no desenvolvimento emocional;
* Tocar instrumentos fortalece e melhora a coordenação motora;
* Na saúde: a música cura ajudando a combater o mal de Alzheimer, a reduzir os sentimentos de ansiedade, solidão e depressão, a diminuir o estresse; além de reforçar o sistema imunológico, ajuda a evitar osteoporose, etc;
* Relacionamento interpessoal pela convivência em grupo.




sábado, 19 de maio de 2018

A utilização das técnicas musicoterapêuticas como recurso pedagógico na educação infantil e ensino fundamental anos iniciais.

A utilização das técnicas musicoterapêuticas como recurso pedagógico na educação infantil e ensino fundamental anos iniciais.

       Na educação infantil e ensino fundamental anos iniciais, aspectos da educação musical bem como as metodologias, ações práticas dessa vertente do campo das linguagens, quando tornada de conhecimento do professor pedagogo (licenciado) , pode, uma vez que disponha de um treinamento musical básico, ser uma ferramenta de abordagem do ensino com a música integrado. Com a musicoterapia não seria diferente. Embora não será a pratica com objetivo terapêutico, as abordagens metodológicas do processo terapêutico em musicoterapia podem ou poderiam ser incluídas como possibilidade de atividades a serem usados pelos professores. Não com objetivos terapêuticos, mas com finalidades pedagógicas. 


      É certo que muitas vezes os currículos dos cursos de pedagogia tem que contemplar os diversos campos do conhecimento do processo de ensino-aprendizagem em educação infantil e/ou ensino fundamental (linguagens, matemáticas, ciências da natureza e ciências humanas) que adentrarão por diversos níveis escolares, porém, nada impede dos próprios estudantes de pedagogia e mesmo professores já atuantes se inteirar com os processos metodológicos e abordagens técnico-musicais das formas de ação em musicoterapia. Mesmo o professor de música quando instrumentado em musicoterapia, ele pode de alguma forma “pegar emprestado” tais técnicas das práticas em musicoterapia e utilizar no seu segmento. Novamente repito, o que vai muitas vezes diferir a musicoterapia da musicalização, é o olhar terapêutico do olhar músico-pedagógico. Atividades como imitação sonora, improvisação livre, ou mesmo mesclar com a atividade músico pedagógica em canções ou mesmo exercícios vocais no processo de pré-alfabetização, fonalização poderão ser sempre uma ação bem adequada para o processo pedagógico de aprendizagem, e aquisição e apropriação da linguagem e comunicação através da música, do som, bem como ação na memória e no próprio manuseio de fontes sonoras (instrumentos musicais) e a brincadeira com o som e a música e a dialógica musical.



     Acredito que no contexto escolar o objetivo será sempre o pedagógico buscando um pleno desenvolvimento dos alunos (em suas particularidades também) e nesse sentido essa abordagem de técnicas entre áreas distintas vem de certa forma até valorizar as diversas possibilidades e métodos tanto da educação musical quanto da musicoterapia, ficando então a dica para os professores principalmente de educação infantil e ensino fundamental de formação pedagógica experimentarem essa possibilidade.

Mt. Darcy Chaplin Savedra De Araujo
Musicoterapeuta e Educador Musical