quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Síndrome de Guillain-Barré


A síndroma de Guillain-Barré (polinevrite aguda ascendente) é uma forma de polineuropatia aguda rapidamente progressiva caracterizada por debilidade muscular que, por vezes, conduz à paralisia.
A causa deve-se, provavelmente, a uma reacção auto-imune (o sistema imune ataca a bainha da mielina). Em 80 % dos casos, os sintomas iniciam-se entre 5 dias e 3 semanas após uma perturbação infecciosa trivial, uma intervenção cirúrgica ou uma vacinação.
Sintomas

A síndroma de Guillain-Barré costuma iniciar-se com debilidade, formigueiro e perda da sensibilidade em ambas as pernas, que depois afecta os braços. A debilidade é o sintoma principal. Em 90 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré a debilidade é mais acentuada entre a segunda e a terceira semanas. Em 5 % a 10 % dos casos, tal debilidade manifesta-se nos músculos respiratórios, ao ponto de ser, por vezes, necessário um respirador artificial. Cerca de 10 % dos doentes necessitam de ser alimentados por via endovenosa ou através de uma gastrostomia (colocação, através da parede abdominal, de um tubo até ao estômago) devido à debilidade dos músculos da cara e da deglutição.
Nos doentes mais gravemente afectados pode verificar-se uma disfunção do sistema nervoso autónomo, com flutuações da pressão arterial e arritmias cardíacas. Uma das formas da síndroma de Guillain-Barré produz um grupo de sintomas não habituais, como paralisia dos movimentos oculares, dificuldade em andar e desaparecimento dos reflexos. Considerados de forma global, cerca de 5 % dos afectados pela síndroma de Guillain-Barré falecem por causa da doença.

Diagnóstico

Os médicos devem diagnosticar a doença baseando-se no padrão dos sintomas, dado que não há qualquer exame laboratorial específico da síndroma de Guillain-Barré. Com o objectivo de afastar outras possíveis causas de debilidade profunda, são efectuados diversos exames, como a análise do líquido cefalorraquidiano da medula espinhal (obtido através de uma punção lombar), um electromiograma, estudos da condução nervosa e análises de sangue.

Tratamento

A síndroma de Guillain-Barré é uma doença muito grave que requer a hospitalização imediata dado que pode agravar-se muito rapidamente. O diagnóstico é de grande importância porque, quanto mais cedo se iniciar o tratamento adequado, melhor será o prognóstico. Os doentes são controlados muito de perto com o objectivo de poder aplicar-se respiração assistida, no caso de ser necessária. Para prevenir as úlceras e as lesões provocadas por uma permanência prolongada na cama, as enfermeiras tomam precauções utilizando colchões moles e voltando o doente de duas em duas horas. A fisioterapia é também importante para prevenir a rigidez muscular e preservar a função dos músculos e das articulações.
Depois de estabelecido o diagnóstico, o tratamento escolhido é a plasmaférese (extracção de substâncias tóxicas do sangue) ou a infusão de imunoglobinas. Os corticosteróides já não se recomendam porque não se demonstrou a sua eficácia e porque na realidade podem agravar a evolução da doença.
As pessoas com a síndroma de Guillain-Barré podem melhorar espontaneamente, mas sem tratamento a convalescença pode prolongar-se muito. As pessoas que recebem um tratamento precoce podem experimentar uma melhoria muito rápida (em questão de dias ou de semanas). Caso contrário, a recuperação pode levar meses, embora a maioria recupere quase completamente. Cerca de 30 % das pessoas (inclusive uma percentagem superior em crianças com esta doença) têm ainda debilidade ao fim de 3 anos. Depois de uma melhoria inicial, aproximadamente 10 % dos doentes têm recidivas e desenvolvem uma polineuropatia crónica recidivante. As imunoglobulinas e os corticosteróides podem ser benéficos para esta forma persistente da síndroma de Guillain-Barré, tal como a plasmaférese e os fármacos que deprimem o sistema imunitário.

Manual Merck!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O que é afasia progressiva primária (app)





Como a doença começa e o que acontece com o tempo? 

Muitas vezes, no início, as pessoas experimentam a dificuldade de encontrar as palavras ou nomes de pessoas e lugares. Com o tempo as dificuldades vão se tornando mais acentuadas e podem comprometer outras habilidades como a compreensão da linguagem,a capacidade de formar frases corretamente, a pronúncia das palavras (articulação), a melodia da fala (prosódia), a leitura e a escrita. Em fases avançadas, os pacientes podem ficar mudos. Com o avanço da doença, outras habilidades mentais que estavam preservadas nos primeiros anos da doença podem ficar comprometidas, no entanto, o comprometimento da linguagem permanece como o sintoma mais grave.



Em que idade pode acontecer a APP?
É um pouco mais freqüente antes do 65 anos, mas a APP pode surgir depois e, às vezes, bem mais tardiamente.



A APP manifesta-se sempre da mesma forma?
Não. A APP pode se manifestar de diferentes formas e, por isso, são encontradas diferentes variantes. Os tipos mais comuns são: afasia progressiva não-fluente/agramática, demência semântica e afasia progressiva logopênica.



O que é demência semântica?
É uma variante da APP, sendo que as características principais são a dificuldade de lembrar os nomes de coisas e pessoas e de compreender o significado de palavras previamente conhecidas. Além disso, as pessoas com demência semântica podem passar a apresentar dificuldades ortográficas na leitura e escrita de determinadas palavras e de reconhecer os rostos das pessoas. Alterações do comportamento costumam acontecer, discretas no início, mas que podem se acentuar com o decorrer da doença.



O que é afasia progressiva não-fluente/agramática?
É outra variante da APP cujos sintomas principais são a perda gradativa da capacidade de pronunciar palavras e/ou de formar frases corretamente. Ou seja, apesar de saberem o que querem comunicar, esses pacientes apresentam dificuldades para se expressar oralmente e por escrito e vão perdendo a capacidade de falar e escrever fluentemente. Ocorrem dificuldades para programar os movimentos da fala, o que leva à ocorrência de trocas de sons, pausas e hesitações, sintoma conhecido como apraxia de fala. Na construção das frases, esses pacientes geralmente omitem palavras gramaticais, como por exemplo, conjugações de verbos, conjunções e preposições, tornando sua fala telegráfica, sintoma conhecido como agramatismo. Ocorrem também dificuldades para ler e escrever (dislexia, disgrafia).



O que é afasia progressiva logopênica?
O termo logopenia evoca o significado de "erosão da linguagem". A afasia logopênica tem como características as disfluências (pausas, repetições, hesitações e dificuldade de produzir palavras no tempo do discurso) ao lado da anomia (dificuldade para nomear figuras). Para que um indivíduo seja classificado como afásico logopênico, é necessária a presença das seguintes alterações na linguagem: fala lenta, com pausas, hesitações e dificuldades de emprego de palavras no diálogo, e decréscimo de ritmo; trocas de sons da fala; e dificuldade emprego de palavras em situações de narrativa. 
O indivíduo com afasia progressiva logopênica é capaz de construir sentenças simples e não tem dificuldades para movimentar os lábios, língua, mandíbula ou véu palatino. A compreensão da linguagem está preservada para palavras isoladas e sentenças simples. A principal dificuldade é com o processamento de muitas informações da linguagem, no tempo exigido pelo discurso.

Music Therapy



Como é o tratamento da APP?
Não existe ainda um tratamento medicamentoso para a APP. Mas o médico poderá recomendar medicamentos para minimizar alguns problemas decorrentes da doença. Atualmente, alguns estudos mostram que a reabilitação fonoaudiológica pode auxiliar os indivíduos a aprenderem a lidar com seus problemas de comunicação e, em alguns casos manter ou recuperar certas habilidades, como por exemplo, reaprender nomes de amigos, familiares e objetos usados no seu dia-a-dia. É importante também que a família seja orientada para maximizar a compreensão e expressão nas situações do cotidiano.


Fonte:GNCC




Musicoterapeutas : 
Mtª  Adriana Maurina Chaplin Savedra de Araujo
Mt º Darcy Chaplin Savedra de Araujo

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Musicoterapia COMPORTAMENTO ASPIE COMO AJUDAR PESSOAS COM TRANSTORNOS DE ANSIEDADE “Sinto o coração bater muito forte, começo a suar frio e acho difícil respirar. Sou tomada por sentimentos de medo, ansiedade e confusão mental.” — Isabella, que tem 40 e poucos anos e sofre de um transtorno de pânico. A ANSIEDADE pode ser descrita como “uma sensação de nervosismo ou preocupação”. Por exemplo, você já se sentiu assim ao se confrontar com um cachorro bravo? O que acontece quando ele vai embora? O nervosismo e a preocupação vão embora também, não é mesmo? Mas quando é que a ansiedade se torna um transtorno? O problema é quando ela se torna crônica, ou seja, continua mesmo depois que a situação estressante passou. Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental, dos EUA (NIMH, sigla em inglês), “transtornos de ansiedade afetam por volta de 40 milhões de americanos adultos de 18 anos ou mais . . . todo ano”. A ansiedade constante — como a que Isabella, citada na introdução, sente — pode trazer graves consequências para a pessoa. A família imediata também é muito afetada. Mas existe uma esperança. Certa publicação do NIMH diz: “Tratamentos eficazes para transtornos de ansiedade estão disponíveis, e pesquisas têm revelado novos tratamentos que podem ajudar a maioria das pessoas com esse problema a levar uma vida produtiva e gratificante.” Parentes e amigos também podem ser de ajuda. Como? COMO AJUDAR Dê apoio: Monica, que sofre de transtorno de ansiedade generalizada e transtorno de estresse pós-traumático, identifica uma dificuldade que enfrenta: “A maioria das pessoas acha difícil compreender meus problemas emocionais.” Em resultado disso, portadores desses transtornos costumam ficar com tanto medo de serem mal compreendidos que tentam esconder seus problemas. Isso pode resultar em sentimentos de culpa, que pioram seu estado emocional. Por isso, o apoio de parentes e amigos é fundamental. Aprenda mais sobre o transtorno: Essa sugestão é especialmente importante para os que convivem de perto com pessoas que têm transtornos de ansiedade.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Musicoterapia saúde !

La musicoterapia es una técnica terapéutica que utiliza la música en todas sus formas con participación activa o receptiva por parte del paciente. Todos nosotros sabemos reconocer cuándo una canción nos parece alegre o nos parece triste. Generalmente asociamos nuestro estado de ánimo a la melodía de numerosas obras de todo tipo. Pues bien, precisamente la musicoterapia recurre a estas melodías como método para curar o reducir diversos problemas de salud.
La idea de base es reconocer que gran parte de las enfermedades tienen su origen en el cerebro, quien luego transmite a una parte del cuerpo un estímulo determinado que reproduce una enfermedad. Con la musicoterapia se intenta hacer llegar al cerebro unos estímulos que le lleven a una relajación o anulación de los que reproducen la enfermedad, a través de diversas melodías con las que se pueden conseguir efectos sorprendentes.

Aunque la musicoterapia ya se conoce desde la antigüedad, en los años 40 de nuestro siglo se utiliza como rama de medicina recuperativa, que con efectos fisiológicos, afectivos y mentales, contribuyendo a un equilibrio piscofísico de las personas. Hoy en día se aplica fundamentalmente en desequilibrios nerviosos, influye positivamente sobre el corazón y pulmones, alcoholismo, drogas y como prevención de suicidios, aunque todavía es necesario profundizar mucho más en el tema.

El esquema básico de trabajo en esta disciplina contempla tres aspectos: la interacción positiva del paciente con otros seres, la autoestima y el empleo del ritmo como elemento generador de energía y orden. La musicoterapia actúa como motivación para el desarrollo de autoestima, con técnicas que provoquen en el individuo sentimientos de autorrealización, autoconfianza, autosatisfacción y mucha seguridad en sí mismo. El ritmo, elemento básico, dinámico y potente en la música, es el estímulo orientador de procesos psicomotores que promueven la ejecución de movimientos controlados: desplazamientos para tomar conciencia del espacio vivenciados a través del propio cuerpo.

La herramienta sonora más poderosa según muchos terapeutas del sonido es el canto de armónicos. A través de nuestras propias voces, podemos proyectar a la parte enferma la frecuencia de resonancia correcta, y devolver su frecuencia normal. Según Jonh Beaulieu, la entonación de armónicos afecta incluso al flujo de la kundalini de las tradiciones místicas. Tema muy relacionado con los mantrams tibetanos realizados para limpiar los chakras y despertar su energía para alcanzar la iluminación.

Aquí os dejamos una lista de obras clásicas y su virtud por si os interesa, que podeis escuchar en una ventana de vuestro ordenador, mientras seguis trabajando (o lo que sea), en otra ventana, simultáneamente.            
por Alvaro Hernandez 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MUITO INTERESSANTE LER!!!!!


Recebi e Repasso a todos, pois além de já sabido, é importante lembrar!!!!! -Já escrevemos muito sobre isso , mas nunca é demais!!!!

"Já dizia Platão que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. A ideia surgida na Grécia Antiga ganha consistência nos dias de hoje, em que a dinâmica das relações pessoais e do aprendizado avança numa velocidade cada vez mais espantosa.
Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que o ensino da música melhora o desempenho de aprendizagem de crianças e adolescentes, além de auxiliar na leitura. A pesquisa mostrou que os alunos que tiveram aulas de música conseguiram ler, em média, 14 palavras a mais por minuto. Houve ainda aumento das notas nas disciplinas de português e matemática.
Outro levantamento, de especialistas alemães, indica que as pessoas que analisam tons musicais têm área do cérebro 25% maior em comparação com quem não desenvolve nenhum tipo de trabalho musical.
Os resultados só reforçam o que diversos educadores defendem para o universo atual das escolas: a necessidade de desenvolver a mente humana, promover o equilíbrio e o bem-estar das crianças e adolescentes e facilitar a concentração e o aprimoramento do raciocínio e de suas habilidades.
Várias experiências de incluir o contato com a música na grade curricular já têm sido feitas. É o caso, por exemplo, das escolas da rede municipal de Santo André, na região do ABC paulista.
Desde agosto de 2012, 1.400 estudantes do segundo ano do ensino fundamental (crianças com sete anos) passaram, dentro do período regular de aula, a aprender a cantar e a tocar instrumentos como violino, flauta, violoncelo e contrabaixo.
Para tanto, parte dos professores recebeu capacitação específica na área. Além disso, a Orquestra Sinfônica de Santo André e a Sinfonieta (orquestra em tamanho reduzido) promovem apresentações nas escolas para incentivar os alunos ao aprendizado musical.
A primeira leva de “músicos-mirins” se formou em dezembro passado, ocasião em que houve uma exibição aberta ao público. O objetivo é que o projeto “Música na Escola” beneficie todas as 25 mil crianças e adolescentes matriculados na rede de ensino municipal.
Pretendemos, com isso, estimular a sensibilidade estética e artística de nossos jovens estudantes, preparando-os para a prática vocal e instrumental. Sem dúvida, isso permitirá que eles tenham um melhor desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor, contribuindo para que se tornem cidadãos capacitados a lidar melhor com os desafios do mundo."

Direitos de  Gilmar Silvério é professor da rede estadual de ensino e secretário de Educação de Santo André.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

REINÍCIO DAS AULAS 2014- FEVEREIRO



JÁ ESTAMOS PREPARANDO AS AULAS DE 2014 ......



NOSSAS AULAS REINICIAM DIA 03 DE FEVEREIRO DE 2014.

A PARTIR DO DIA 28 DE JANEIRO DE 2014 ESTAREMOS MARCANDO DIA E HORÁRIO.

ENTRE EM CONTATO CONOSCO PELOS TELEFONES: 99269380 / 96121036 / 32825345 / 32252606.